Grupo PSA, dono da marca Citroën, anuncia projeto contra a pandemia mundial do Coronavírus


A pandemia da Covid-19 abalou o planeta em todos os aspectos – inclusive do ponto de vista produtivo, paralisando produções e fábricas mundo afora.

Um grupo automotivo, no entanto, manteve as suas máquinas ligadas no Brasil com o propósito de contribuir decisivamente para o combate à proliferação do Coronavírus.

Este grupo é o PSA, que detém – entre outras - a marca Citroën, que anunciou que deixará de produzir modelos como o Citroën C4 Cactus para adaptar algumas instalações da fábrica de Porto Real (RJ) para a confecção de protetores faciais.

A Citroën já anunciou que esses produtos serão gratuitamente cedidos às autoridades de saúde dos municípios da região fluminense.

Considerado um equipamento de proteção individual (chamado de EPI), o protetor facial é utilizado por profissionais que trabalham em hospitais no combate ao coronavírus, como forma de se evitar a disseminação do vírus e o contágio.

Quem teve a ideia de produzir esse equipamento foi o gerente geral da fábrica da PSA, Charles Costa, que, assistindo à reportagem exibida no Jornal Nacional do último dia 23, que mostrou um projeto de uma universidade do Rio de Janeiro que usa impressoras 3D para produzir protetores.

Essa reportagem fez Charles Costa ter o insight de que, na unidade de Porto Real, da Citroën, existe um equipamento idêntico ao mostrado na reportagem e que ficaria ocioso diante da paralisação da fábrica em decorrência da pandemia.

Foi então que Charles Costa resolveu agir: “Depois de ver a reportagem, pesquisei no celular e encontrei o projeto. Consegui baixar o desenho e, no dia seguinte, passei para um colaborador que cuida da impressora da fábrica. Conseguimos imprimir um protetor de teste”.

Diante do sucesso na primeira tentativa, o gerente geral procurou o diretor da fábrica, que aprovou e apoiou o projeto.

Essa impressora na fábrica da Citroën é comumente utilizada na confecção de peças experimentais para veículos que ainda não foram lançados.

Quanto aos protetores faciais, percebeu-se que a impressora 3D era capaz de produzir duas das quatro peças necessárias, com o terceiro componente sendo produzido em Resende-RJ, pela Fablab, e o quarto, um elástico, comprado externamente pelo Grupo PSA.

Para acompanhar mais sobre esta marca francesa e também a atuação da Citroën diante dessa crise pandêmica mundial, siga a Saga Citroën nas redes sociais.

(Fonte: Globo.com)